Elasticidade da procura

1. “Qualquer variação da curva da oferta tem efeitos muito diversos que dependem da inclinação da curva da procura.”
Observando as Figuras 10.1 I e II, a primeira com uma procura elástica, a segunda com uma procura rígida, verifica em qual das situações os consumidores se adaptariam melhor à redução da oferta. Justifica.
R: Os consumidores adaptar-se-iam melhor à redução da oferta na situação I, pois é a situação mais favorável aos consumidores, pois é onde a quantidade varia mais e o preço varia menos.
2. Observa as Figuras 10.2. I e II. Explica porque razão será enganador abordar a questão das elasticidades a partir da representação gráfica das curvas.
R: Será enganador abordar a questão das elasticidades a partir da representação gráfica das curvas, pois as curvas podem mudar graficamente.
3. Explica porque razão a sensibilidade da oferta e da procura a variações de preços não se deve medir com valores numéricos absolutos, sendo mais elucidativo saber as percentagens de variação dos preços dos vários artigos.
R: A razão de que sensibilidade da oferta e da procura a variações de preços não se deve medir com valores numéricos absolutos, sendo mais elucidativo saber as percentagens de variação dos preços dos vários artigos é que, por exemplo, se um determinado produto custar 0,50 € e se este subir 5€, então a diferença seria muito grande, pois o produto antes custava muito menos. Exemplo: pão. Se um outro produto custar 600€ e aumentasse 5€, a diferença não seria muita, pois 5€ é apenas uma pequena percentagem do valor total do produto. Exemplo: computador.
4. Apresenta a definição formal de elasticidade procura-preço.
A definição formal de elasticidade procura-emprego relaciona a quantidade com a respetiva variação de preços de um determinado bem. Já que a curva da procura tem declive decrescente, então isso quer dizer que se a variação da quantidade aumenta (diminui), então a variação dos preços diminui (aumenta).
5. Justifique o valor negativo da elasticidade procura-preço recordando a relação da curva da procura.
R: Existe um valor negativo da elasticidade procura-preço em relação à curva da procura, pois as variáveis preço e quanto de variam inversamente entre si. Se a quantidade aumentar, então o preço vai diminuir.
6. Se os preços subirem, qual será o seu impacto sobre a procura no caso de a elasticidade procura-preço ser:
a) Perfeitamente rígida (e=0);
R: Não terá influência sobre a procura.
b) Rígida (0 < e < 1);
R: A procura varia numa percentagem mais pequena do que os preços.
c) Unitária (e=1);
R: A procura varia em percentagens igualitárias à variação das percentagens dos preços.
d) Elástica (1 < e < infinito);
R: A percentagem da procura é maior do que a dos preços.
e) Perfeitamente elástica (e=infinito).
R: Existe uma grande procura, mas se os preços subirem os consumidores deixarão de comprar esse produto.
7. Classifica a elasticidade procura-preço de curvas da procura com a configuração de uma:
a) recta vertical;
R: e=0: não existe variação da quantidade e é mais desfavorável para os consumidores. Procura perfeitamente rígida.
b) recta horizontal;
R: e=infinito: não existe variação dos preços, sendo mais favorável para os consumidores. Procura perfeitamente elástica.
c) hipérbole.
R: e=1: a variação do preço é igual à variação da quantidade; P*Q=K. Procura unitária.

8. Que interesse terá para uma empresa monopolista conhecer a elasticidade procura-preço do seu mercado?
R: O interesse que terá para uma empresa monopolística conhecer a elasticidade procura-preço do seu mercado é que assim ela pode regular-se melhor e saber se deve subir ou descer os seus preços e aumentar ou diminuir a quantidade de produtos produzidos, fazendo com que consiga alcançar o nível mais favorável para ela.

9. Distinga bens de luxo de artigos de primeira necessidade recorrendo à elasticidade procura-preço.
R: Bens de luxo são bens que não são necessários para o nosso quotidiano e em que a sua procura é elástica, ou seja, a sua quantidade varia mais do que o preço. Exemplo: televisão. Artigos de primeira necessidade são bens que usamos normalmente no nosso quotidiano e que, por isso, a sua procura é rígida, ou seja, a sua quantidade varia menos do que o seu preço. Exemplo: pão.
10. Define elasticidade procura-rendimento.
R: Elasticidade procura-rendimento relaciona a quantidade com a variação do rendimento dos consumidores.
11. Distingue bens normais de bens inferiores utilizando a elasticidade procura-rendimento.
R: Bens normais são bens em que quando aumenta o rendimento dos consumidores aumenta também a procura desse determinado bem (QY >0). Bens inferiores são bens em que se o rendimento dos consumidores desce, então a sua procura aumenta (QY<0).
12. Interpreta o significado de a elasticidade procura-rendimento ser maior que zero e menor que um.
R: A elasticidade procura-rendimento é maior do que zero e menor que um quando existe menor elasticidade, em que o volume da procura varia menos do que o rendimento dos consumidores.
13. Apresenta a definição de elasticidade cruzada.
R: Elasticidade cruzada relaciona a variação da quantidade com a variação do preço entre dois bens.
14. Recorrendo à elasticidade cruzada, caracteriza:
a) bens substitutos (sucedâneos);
R: Se aumentar o preço do bem Y, então aumenta a procura do bem X (Qx e Py >0). Exemplo: fiambre e mortadela.
b) bens complementares;
R: Se aumentar o preço do bem Y, então diminui a procura do bem X (Qx e Py <0). Exemplo: caderno e lápis.
c) bens independentes.
R: Bens independentes são bens que não são nem sucedâneos nem complementares, pois não necessitam de outro bem para haver uma variação nos seus preços (Qx e Py = ou próximos de 0).

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